Uma ação judicial patrocinada pelo escritório Favarim Advogados, que buscou pedir a curatela (medida de amparo à pessoa que não tem condições de reger os atos de sua própria vida civil) para a mãe de um jovem de 23 anos com Transtorno do Espectro Autista, foi destaque em reportagem do Jornal do Comércio de Porto Alegre.
Assinada pela jornalista Luciane Medeiros, a matéria, publicada no site, na terça-feira (31/05), e no impresso, na quinta-feira (02/06), traz os detalhes de um estudo pioneiro que mapeou a população com Transtorno do Espectro Autista no Rio Grande do Sul.
Em entrevista para a reportagem, a advogada Aline Favarim, do escritório Favarim Advogados, explicou a ação coordenada pelo escritório que buscou tornar a mãe do jovem diagnosticado com TEA sua curadora em relação ao seu patrimônio, negócios e saúde, uma vez que, mesmo que o indíviduo com essas características trabalhe, muitas vezes não tem condições de administrar seu patrimônio.
Ainda na reportagem, a advogada explicou que a curatela também se estendeu aos atos relativos à própria saúde do rapaz, uma vez que havia necessidade de nomeação de uma pessoa para administrar as medicações de uso contínuo por ele utilizadas. Ele não possuía a capacidade de tomar os remédios da forma necessária, nos dias e horários corretos.